Semana: +1

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Quase já passou uma semana que cheguei. E já passaram 2 meses desde que fui embora. Dá para ver que pouco mudou e mais tempo ficasse penso que pouca diferença fazia. Por um lado é reconfortante saber isso, saber que podemos “desaparecer” que todos os bons(!) “lugares-comuns” estão sempre cá/aqui/onde quer que seja para nos receber.

Primeira semana e felizmente parece que estive sempre ocupado, mais que não fosse a visitar os amigos. Felizmente escolhi a semana certa para voltar. O frio é que continua a dar cabo de mim. Andei mal habituado, eu, que nem gosto de muito calor!

Já “ilustrei” todos os artigos com uma bela selecção de fotos. Já podem dar uma mirada. A única coisa que falta agora é apenas pôr uns links para os vídeos de baixa qualidade que fiz. Fica para depois.

Aproveito a embalagem e o espírito para desejar a todos um Feliz Natal e Óptimas Entradas, Saídas e Sobremesas para o ano de 2012! Beijos e abraços!

Dia: +1

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Cheguei. Voltei voltei, voltei de lá… ainda há pouco estava em Banguecoque… e agora já estou cá! Está frio.

Voo BKK-Madrid. Já deu para ficar farto desse povo aciganado que são os espanhóis.

Voo Madrid-Lisboa. O suficiente para ficar farto desse povo que é Luso como a àgua.

Mas estejam descansados, para mim vocês não têm nacionalidade, são apenas meus amigos!

Voltei-me a pesar e surpresa das surpresas… apenas com a toalha enrolada ao corpo, 71,7 kg. Um pouco mais tarde e devidamente agasalhado, 72,7 kg. Altura acho que continua a mesma mas vou imaginar que estou maior!

 

Dia: 60 (16-Dez-2011)

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Compras.

Também me encontrei novamente com os 2 alemães que tinha estado no Laos e quando se compra em quantidade obtêm-se  melhores preços!

Ida para o aeroporto. Comprei um pacote de amendoins salgados. “Salted peanuts / Kacang Masin” dizia. Melhor ainda, informação sobre alergias, passo a citar: “Allergy information: Product contains peanuts. Produced in a facility that also produces gluten (wheat) and another tree nuts. May contain gluten and other tree nuts.” Será que podia ter só sal e deixar de fora os amendoins? Assim só fazia mal à saúde a médio/longo prazo, não iria causar alergias. Quanto ao resto é bom saber que fazem misturas.

Dia: 58

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Canais, rios e tigres. Tudo a ver. Eu sei, não é todos os dias que se vê um canal com 32 Km. O Damnoen Saduak, o maior da Tailândia, porém foi mais para ver o seu mercado flutuante. Aderi a este pacote de viagem num dia, um 3-em-1: Mercado flutuante, passagem no rio Kwai e respectiva ponte e, para mim a razão principal, os tigres no Tiger Temple.

Nem todos os dias se podem fazer festas a tigres, com a devida cautela, respeito e medo, claro. Até os “gatinhos” quando apenas se viram ou acomodam fazem sentir um ligeiro arrepio na espinha. Quanto aos grandes… basta respirarem. De qualquer maneira, deu para umas festas, umas fotos e até por uns segundos levar um tigre pela trela. Além disso também se vêem uns monges a brincarem com os “seus” tigres.

A repetir… se o medo deixar… o respeito, o respeito.

Dia: 55, 56, 57 (e outros)

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  • Penso que passei por 2 portugueses. Falavam francês, um tinha a camisola do FCP (leia-se Fecepê!). Nada mais a dizer.
  • Contar os minimercados da zona, de uma conhecida cadeia internacional é uma tarefa impossível. O nome da cadeia é um nº 7 e o nº 11 por extenso, e existem por aqui aos pontapés. Algumas ruas tem 3 ou 4, alguns estão separados por 20 metros, outros estão do outro lado da rua… sempre prontos a satisfazer as necessidades dos transeuntes, só que às vezes não tem garrafas de àgua!
  • Espero que a diferença entre fazer uma tatuagem com agulhas esterilizadas (acho eu) e uma tatuagem dos Bollycao‘s seja igualmente proporcional nos factores de dor e espectacularidade. Bem, sei que uma vez a lamber uma tatuagem dos ditos pães com chocolate cortei a língua. E doeu.
  • Peço desculpa a todos os dentistas/higienistas orais que conheço em Portugal mas decidi marcar uma consulta no dentista aqui em BKK. Motivo: rácio preço/qualidade!
  • Engraçado que muitas ruas temo seu comprimento cheio das pequenas bancas de venda de T-Shirt’s, camisas, malas e por aí em diante. É interessante ver as pessoas a montarem a sua banca, cada qual com o seu espaço. Engraçado também é que quase sempre estas bancas tapam a loja que esta atrás delas, ficando apenas um metro, ou nem isso… para quem quer andar no passeio. Suponho que paguem renda as lojas por retirarem a visibilidade as mesmas… Seria justo!
  • Não tanto na Tailândia (mas também!), aqui nestes países com o poder bastante centralizado, para não dizer outra coisa, vêem-se bastantes edifícios e dependências estatais. Quando digo bastantes, quero dizer, mais que muitas. Por exemplo, lembro-me em Vientiane, no Laos, ver o edifício com jardim do Ministério da Agricultura e Florestas, Dep. de Agricultura. Logo prevejo que haja outro para as Florestas. E por aí em diante. Parece que não há rua sem um edifício do Estado. Qual sera a fatia do orçamento para os funcionários públicos para o próximo ano?
  • Existem florestas. Mas aqui também existem cidades, e muito mais poluídas que as nossas (será possível?). A encabeçar a lista acho que está Banguecoque, por isso, incrivelmente, quando voltar a Lisboa, vou estar a fazer uma desintoxicação pulmonar.
  • Enquanto estava a espera de um autocarro, vi a senhora da banca de comida a usar uma faca de “cozinha” para tirar a “nhaca” das unhas. Vendia arroz e espero que não tenha sido preciso a faca para cortar o acompanhamento.
  • Existe por aqui uma correnteza de centros comerciais a variar entre o maior número de lojas ou de luxo, que, até eu me perdi em tantas (possibilidades) de compras. Imagino se fosse mulher… ainda agora lá estava!
  • Urinois com limas cortadas ao meio. É com limas que se fazem as caipirinhas, certo?

Dia: 53

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Tal como parecia, Phnom Phen é uma cidade com vida… e trânsito! De qualquer maneira parece que tudo flui normalmente, especialmente nas grandes avenidas. As 4 ou 5… Fui ver o Museu do Genocídio, acerca dos assassinatos durante o período de liderança dos Khmer Rouge e Pol Pot. Histórias e imagens fortes num museu precisamente no local onde prendiam e torturavam (e matavam) os prisioneiros. Depois deu para me fartar de andar pela cidade e ver mais o Museu Nacional e o Grande Palácio. Quando falo em Grande Palácio é sempre referente a cidade em que estou só para não haver dúvidas, visto que  “por aqui” várias cidades têm um.


Agora estou a fazer tempo para “daqui a pouco” voltar de autocarro a BKK.

Dia: 52

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Ida de Siem Reap para Phnom Phen. Como sempre, uma viagem demorada (“O que faze(r)?”) pois não raras vezes a estrada de alcatrão só da para um veículo. Pelo que vi ontem e hoje, o Camboja tem bastantes semelhanças com Myanmar e parece de longe o país mais atrasado dos que vi na região. Também há qualquer coisa que não gosto nos cambojanos.

Chegada à capital e mochila as costas à procura de sitio para ficar. Apesar de não ser uma cidade muito grande (e também por não estar à espera), parece ser uma cidade com energia e uma mística bastante própria (O que será que isto quer dizer??). A pequena volta que dei à noite antes de comer qualquer coisa assim o fez parecer. Muita gente na rua, poucos turistas (por onde cirandei), alguns (bastantes) bares de meninas… é claramente uma capital MUITO diferente de Vientiene.

Hoje também vi: um placard de outro partido, “Human Rights Party”; gasolina a cerca de 9 Euros (alguém se quer queixar?) [Afinal feitas as contas, acho que seriam 2 Euros! Mesmo assim…] e um edifício, talvez ainda em construção, de um tal de Departamento de Metrologia!

Também já ontem tinha reparado e parece que aqui há uma grande admiração pelo vólei, com algumas redes espalhadas pelas aldeias deste Camboja. Aqui, no sudoeste Asiático todos os países parecem apreciar bastante os desportos de luta, especialmente o Muay Thai, e até… o Wrestling Americano! Em Myanmar, onde o futebol é o 1º desporto apesar de eles não serem grande espiga, vêem-se várias pessoas a darem uns “toques” com uma pequena bola de canas, aqui é numa bola mais pequena que a de ténis e com umas penas ou algo parecido atado a elas. No Laos, esse pais francófono, vi uns homens a jogarem “Petanque”, penso ser este o nome. A derivação do termo e do jogo para Portugal penso ser denominado de “Laranjinha”!